segunda-feira, 10 de setembro de 2012


A competição anual de design Sustainable Home: Habitat for Humanity anunciou os cinco projetos ganhadores que conseguiram contemplar a proposta da entidade: construir casas modulares, com três cômodos, que não excedesse o valor de US$ 100 mil em materiais.
O concurso é voltado para estudantes universitários e o júri é composto pela ACSA (Association of Collegiate Schools of Architecture), uma associação com as principais universidades de arquitetura dos EUA.
Além do uso de matéria-prima ecológica, as propostas foram avaliadas pela técnica apresentada, a capacidade de implementação, a flexibilidade do layout da construção e a sua manutenção.
Segundo a organização do concurso, os projetos escolhidos foram os que melhor aproveitaram as tecnologias atuais de produção de energia, telhados verdes, entre outros recursos.
Um dos contemplados foi o projeto da Universidade de Detroit para uma casa sustentável modular, que pode ser organizada de acordo com a melhor localização do sol.
O projeto inclui teto verde, que diminui a temperatura interna da construção nos dias quentes, e equipamento para armazenamento de água da chuva.
O design acessível foi elaborado pela estudante Agnieszka Wir-Konas, com orientação do professor Anthony C. Martinico.
   


Postado por Thalyta.

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Imagem.



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Imagine morar numa casa que aproveita a luz do sol, a água da chuva, recicla seu lixo orgânico e geram, com ele adubos, e que não polui o meio ambiente com esgotos domésticos e outras coisas mais que tão frequentemente encontramos nas grandes cidades pelo mundo a fora.
Agora, imagine os benefícios advindos de se morar em casas sustentáveis e que gerem recursos para seus moradores através da venda do excesso de adubos, da redução das contas de água e de luz elétrica e que, ainda por cima, sejam extremamente confortáveis e aconchegantes; mesmo no calor ou não.Pois é, todos esses benefícios podem ser extraídos das casas sustentáveis. E, se por si só, não forem suficientes para transformarem essa nova forma de construir e de projetar casas uma realidade cotidiana para todos os habitantes de nosso planeta; é porque algo de muito errado está acontecendo conosco.

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Por volta do mesmo período, todos os meses, milhões de pessoas abrem suas caixas de correio à procura de uma carta ou suas revistas favoritas, mas encontram apenas contas de luz água, gás e telefone , todas conspirando para tomar seu dinheiro. Mas e se houvesse um modo de se livrar da compra desses serviços e produzir sua própria energia? Bom, existe um modo. Livrar-se do sistema convencional de abastecimento de energia e água tem sido uma escolha cada vez mais popular para quem quer reduzir suas emissões de carbono  declarar independência dos combustíveis fósseis.

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sábado, 1 de setembro de 2012

Thaís Fernanda nº 39

Aulas do MBA em Construções Sustentáveis iniciam em Porto Alegre.

Thaís Fernanda nº 39

4° Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável
Thaís Fernanda nº 39

Uma edificação sustentável começa antes mesmo da construção com a escolha de materiais menos agressivos, duráveis e que exijam o mínimo de impacto possível para sua obtenção. Aqui pode ser considerada a utilização de materiais reciclados como matéria prima que podem ser classificados em dois tipos: pós-industrial, quando o material reciclado é proveniente de resíduos industriais e pós-consumo. Este é o caso de tijolos, madeira e outros entulhos provenientes de demolições que podem ser aproveitados na construção ou reciclados e transformados em outros materiais como o concreto feito de cinzas de chaminés.
Junto com a escolha dos materiais corretos é necessário que se verifique os fornecedores para garantir que tenham procedência ambientalmente segura, principalmente quando se tratar de madeira.
Thaís Fernanda nº 39
Ainda na fase pré-construção, deve ser analisado o ciclo de vida do empreendimento e dos materiais usados, o estudo do impacto ambiental da construção, um planejamento da gestão dos resíduos que serão gerados e melhor forma de utilização do material, além do que a planta deve ser planejada de modo que aproveite o máximo possível dos recursos naturais disponíveis (como ventilação e luminosidade natural) e promova a redução do consumo de energia e água através do reuso e implantação de formas alternativas de energia como a energia solar, a energia eólica e etc.
Durante a construção devem ser adotados cuidados para evitar o desperdício de materiais e se reaproveitar o máximo possível. O que além de gerar ganhos ambientais com minimização do uso de matérias-primas ainda gera ganhos econômicos para o dono da obra que economizará com materiais.
Quando finalizada a obra devem ser observados os cuidados necessários à destinação dos resíduos da construção e em todas as etapas devem ser utilizados materiais não tóxicos. Alguns dos materiais “condenados” por qualquer padrão de construção sustentável são: amianto, chumbo e alumínio.
A construção sustentável depois de pronta deverá ter coleta seletiva e um local específico para acondicionar os resíduos recicláveis. Aos ocupantes ou proprietários caberá apenas desfrutar de uma construção saudável, ecologicamente correta e econômica. Ou seja, SUSTENTÁVEL.
Thaís Fernanda nº 39 


Algumas iniciativas brasileiras: o IDHEA, Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, provê soluções para construções sustentáveis; a revista Casa Cláudia da editora Abril criou o “Prêmio Planeta Casa” que desde 2001 premia as melhores idéias para construções sustentáveis; em 2007 foi proposto o Projeto de Lei 34/07 do deputado Cassio Taniguchi (PFL-PR) que prevê incentivos fiscais para as construções que utilizem práticas para reduzir o impacto ambiental; o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) que visa melhorar a qualidade de vida da população preservando seu patrimônio ambiental. Poderíamos ainda considerar outro movimento relacionado à arquitetura conhecido como “arquitetura bioclimática” à medida que ela visa a harmonização da construção com o meio ambiente de modo a utilizar da melhor forma possível os recursos disponíveis. Segundo o IDHEA há nove passos para a construção sustentável:
* o planejamento da obra de forma sustentável;
* o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis (ventilação e luminosidade naturais, por exemplo, ao invés de ar condicionado e iluminação artificial durante o dia);
* eficiência energética;
* gestão e economia de água;
* gestão de resíduos;
* qualidade do ar e ambiente interior;
* conforto térmico e acústico;
* uso racional dos materiais;
* uso de tecnologias e produtos que não agridam o meio ambiente.
Thaís Fernanda nº 39
construção sustentável é um conceito que denomina um conjunto de práticas adotadas antes, durante e após os trabalhos de construção com o intuito de obter uma edificação que não agrida o meio ambiente, com melhor conforto térmico sem a necessidade (ou com necessidade reduzida) de consumo de energia e que melhore a qualidade de vida dos seus moradores/usuários, além de utilizar materiais e técnicas que garantam uma maior eficiência energética.
Thaís Fernanda   nº 39

Há outro termo que costuma ser confundido com “construção sustentável”, é a “construção ecológica”. Embora na prática os dois termos acabem sendo usados da mesma forma, o primeiro refere-se a uma prática mais comum no meio urbano e que visa à utilização de tecnologias que permitem a sustentabilidade da construção. Já o segundo está relacionado a técnicas de construção que utilizam materiais encontrados no próprio local da construção e propõe a menor interferência possível na paisagem. Assim, podem ser consideradas construções ecológicas as casas dos esquimós, feitas de gelo (um material encontrado no próprio local) e que praticamente se confunde com a paisagem.
Thaís Fernanda nº 39

A idéia da construção sustentável não é assim tão nova, mas como quase tudo, demorou um pouco para chegar por aqui. Países como EUA, Japão e os da Comunidade Européia já criaram inclusive incentivos para os empresários ou pessoas comuns que optem por construções ecologicamente corretas. E, mesmo aqueles que não dispõem de tanto capital para investir em uma nova casa podem aproveitar incentivos para a realização de pequenas reformas. Os principais incentivos ainda são para o campo da redução do consumo de energia. 
Nos EUA, por exemplo, não existe um programa nacional para o incentivo da construção sustentável, porém, já existem alguns padrões reconhecidos internacionalmente como a “LEED” (Leadership in Energy and Environmental Design), a “Green Build Initiative” e o “Archicteture 2030” cada um com seus próprios padrões de construções sustentáveis.
Thaís Fernanda nº 39 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Atualmente a construção civil está entre as atividades humanas que mais causam impactos ambientais no mundo (Ambiente.hsw). Segundo dados da ANAB, cerca de 50% dos recursos extraídos da natureza são destinados ao setor; e especificamente no caso do Brasil, é responsável pelo consumo de cerca de 40% dos recursos naturais e da energia produzida, 34% da água, 55% de madeira não certificada, além de responder pela produção de 67% da massa total de resíduos sólidos urbano.

Milena Greque de Souza  N°28

Considerando a importância das edificações na história do homem, a relevância dos impactos causados pela construção civil e ainda que todos os processos globais estão de alguma forma interligados, a Ambiência propõe que as construções sustentáveis sejam utilizadas como ferramenta para a melhoria da consciência ambiental da população e, conseqüentemente, contribuinte à sua reaproximação da natureza.

Milena Greque de Souza  N°28

As construções são a extensão do ser humano, elas são a base de suas realizações e manifestações, abrigam desejos e vontades, marcam acontecimentos e encontros, revelam características únicas e próprias. Assim como a humanidade, as edificações vêm sofrendo evoluções e alterações, distanciando-se da natureza como o ser humano, chegando-se ao ponto de existirem “edifícios doentes”, responsáveis por causar alterações na saúde de seus habitantes e usuários. Atualmente a construção civil está entre as atividades humanas que mais causam impactos ambientais no mundo (Ambiente.hsw). 

Milena Greque de Souza  N°28

números são os benefícios trazidos pelas construções sustentáveis, desde a contribuição ao meio ambiente aos diversos benefícios diretos aos seus moradores e usuários. Primeiramente pode-se citar o benefício econômico, visto que segundo a ANAB a cada US$ 1,00 investido na construção de edifícios sustentáveis, em 20 anos, US$ 15,00 são retornados, sendo deste total, 74% economizados em saúde e produtividade dos ocupantes, 14% na operação e manutenção e 11% no consumo energético e hidráulico. Além disso, pode-se mencionar a melhoria na qualidade de vida, saúde e produção dos moradores e usuários

Milena Greque de Souza  N°28

Tornar a construção civil uma atividade menos impactante ao meio ambiente, desenvolvendo projetos que usam racionalmente os recursos naturais, sem deixar de atender plenamente as necessidades humanas é um dos princípios da Ambiência Soluções Sustentáveis. Com sua equipe multidisciplinar a empresa desenvolve os mais diversos projetos de construções sustentáveis para toda a gama da sociedade – sejam para novas construções ou reformas – dos quais pode-se citar: casas uni familiares; sedes de propriedades rurais; prédios residenciais multifamiliares; prédios comerciais, industriais e públicos; e instalações industriais e rurais.

Milena Greque de Souza  N°28


Quando finalizada a obra devem ser observados os cuidados necessários à destinação dos resíduos da construção e em todas as etapas devem ser utilizados materiais não tóxicos. Alguns dos materiais “condenados” por qualquer padrão de construção sustentável são: amianto, chumbo e alumínio.
A construção sustentável depois de pronta deverá ter coleta seletiva e um local específico para acondicionar os resíduos recicláveis. Aos ocupantes ou proprietários caberá apenas desfrutar de uma construção saudável, ecologicamente correta e econômica. Ou seja, SUSTENTÁVEL.

Milena Greque de Souza  N°28

Durante a construção devem ser adotados cuidados para evitar o desperdício de materiais e se reaproveitar o máximo possível. O que além de gerar ganhos ambientais com minimização do uso de matérias-primas ainda gera ganhos econômicos para o dono da obra que economizará com materiais.


Milena Greque de Souza   N°28


Ainda na fase pré-construção, deve ser analisado o ciclo de vida do empreendimento e dos materiais usados, o estudo do impacto ambiental da construção, um planejamento da gestão dos resíduos que serão gerados e melhor forma de utilização do material, além do que a planta deve ser planejada de modo que aproveite o máximo possível dos recursos naturais disponíveis (como ventilação e luminosidade natural) e promova a redução do consumo de energia e água através do reuso e implantação de formas alternativas de energia como a energia solar, a energia eólica e etc. 


Milena Greque de Souza   N°28







Uma edificação sustentável começa antes mesmo da construção com a escolha de materiais menos agressivos, duráveis e que exijam o mínimo de impacto possível para sua obtenção. Aqui pode ser considerada a utilização de materiais reciclados como matéria prima que podem ser classificados em dois tipos: pós-industrial, quando o material reciclado é proveniente de resíduos industriais e pós-consumo. Este é o caso de tijolos, madeira e outros entulhos provenientes de demolições que podem ser aproveitados na construção ou reciclados e transformados em outros materiais como o concreto feito de cinzas de chaminés.Junto com a escolha dos materiais corretos é necessário que se verifique os fornecedores para garantir que tenham procedência ambientalmente segura, principalmente quando se tratar de madeira. 



Milena Greque de Souza   N°28



A idéia da construção sustentável não é assim tão nova, mas como quase tudo, demorou um pouco para chegar por aqui. Países como EUA, Japão e os da comunidade Européia já criaram inclusive incentivos para os empresários ou pessoas comuns que optem por construções ecologicamente corretas. E, mesmo aqueles que não dispõem de tanto capital para investir em uma nova casa podem aproveitar incentivos para a realização de pequenas reformas. Os principais incentivos ainda são para o campo da redução do consumo de energia.
Nos EUA, por exemplo, não existe um programa nacional para o incentivo da construção sustentável, porém, já existem alguns padrões reconhecidos internacionalmente como a “LEED” (Leadership in Energy and Environmental Design), a “Green Build Initiative” e o “Archicteture 2030” cada um com seus próprios padrões de construções sus



Milena Greque de Souza      N°28

tentáveis. 

sábado, 25 de agosto de 2012

Casas mais verdes e eficientes


Segundo a organização não governamental Green Building Council Brasil, o setor de construções sustentáveis no Brasil cresceu 27% no período de 2005 a 2008, e a previsão é de uma forte tendência no segmento, com crescimento de 53% até 2013. De acordo com a ONG, a cada R$ 1,00 investido na construção de edifícios sustentáveis em 20 anos, R$ 15,00 são retornados, sendo 74% deste total economizados em saúde e produtividade dos ocupantes, 14% na operação e manutenção e 11% no consumo energético e hidráulico.
Dados da Sinduscon, Secovi e Eletrobrás indicam que a construção civil é responsável por 42% do consumo de energia elétrica e 21% do consumo de água em todo o país, além de 50% dos recursos naturais do planeta e 75% do consumo de madeira da região amazônica.  O retorno do investimento das construções sustentáveis acontece em pouco tempo, devido a redução do consumo de água, energia e produção de resíduos, mostrando benefícios tanto para o comprador como para o meio ambiente.
No Brasil não existem números relacionados a construções sustentáveis. Mas, na Europa, o período de retorno do investimento em uma obra sustentável gira em torno de dois a seis anos. Além disso, uma construção sustentável – que pode ser uma casa, um edifício residencial, um hospital, uma escola, uma loja – certamente terá valor patrimonial mais alto ao longo do tempo do que uma convencional, justamente pela durabilidade e facilidade de manutenção e pelo baixo custo operacional.
Por Pedro Augusto

Minha garrafa, minha vida

O programa surgiu através da ONG EcoTec, localizada em Honduras. Aos poucos foi se propagando e hoje já existem diversas edificações com vedações em garrafas PET e também de vidro, como garrafas de cerveja e vinho. As fotos a seguir são de uma casa em Warnes, na Bolívia. “A organização comandada pelo alemão Andreas Froese além de construir obras de moradia e infra-estrutura, faz um trabalho de capacitação nas comunidades onde atua.” Ao que parece, a estrutura é autônoma convencional de concreto e as instalações passam pelo reboco. Esquadrias comumente aplicadas, assim como os revestimentos. Uma iniciativa bacana, que deveria ser utilizada com mais frequência. E viva os 3R: reduzir, reutilizar e reciclar!






Por Pedro Augusto

Casa de plástico tem custo menor


O plástico reciclável ganha uma aplicação inédita: transforma-se em quiosques, chalés, escritórios e até mesmo casas populares de 45m², com dois quartos, banheiros, sala e cozinha. O projeto do engenheiro Joaquim Antônio Caracas, proprietário da Impacto Protensão, de Fortaleza (CE), foi concebido há três anos e está em teste na Universidade Federal do Ceará (UFC). Além de contribuir para preservar o ambiente, a proposta tem outras vantagens: a casa pode ser montada em dois dias – já com instalações hidráulica e elétrica – e custa cerca de R$ 16 mil, 40% a menos que as convencionais.
Segundo Caracas, o objetivo é oferecer alternativas de moradias de baixo custo, com rapidez na montagem, praticidade e segurança, tendo como base o plástico reciclável. A cada de plástico é feita a partir de uma estrutura metálica utilizando um aço resistenta à corrosão, Avedação utiliza um molde de plástico preenchido com espuma e o acabamento interno é em gesso, tornando a casa leve, mas durável, e com conforto térmico. Por causa da espessura da vedação, há um ganho de aproximadamente 13% em área útil em relação às casas com estrutura convencional.
As placas plásticas são produzidas em Polietileno de Alta Densidade (PEAD) 100% reciclado, resultando em peças de grande rigidez e baixa deformabilidade. Uma face da placa é de aparência lisa e o outro lado é nervurado. O lado nervurado é preenchido com espuma de poliuretano, para a obtenção de uma peça leve, visando promover uma proteção térmica e acústica. Após a montagem das placas, é feito o acabamento interno em gesso. Isso permite a aplicação de textura, pintura convencional (tinta látex) e até a colocação de revestimento cerâmico.
“A montagem da casa leva apenas um dia, estando o terreno preparado segundo as especificações do fabricante”, afirma Caracas.
Segundo o engenheiro, os resultados obtidos já viabilizaram a produção e o aluguel de mais de 50 módulo, que estão sendo utilizados como escritórios em canteiro de obra, salas de aula, ambientes administrativos e residências.
Por Carlos Ossamu
Para o Valor, de São Paulo

Por Pedro Augusto

Casa ecológica: alunos transformam objetos em imóvel


Construído apenas com produtos recicláveis, como plástico, embalagens longa vida, madeira de pallets e vidro, o imóvel tem 52 metros quadrados.



Depois de uma campanha para recolher materiais recicláveis desde o início do ano, estudantes do Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Campinas, colocaram a mão na massa e construíram uma casa ecológica dentro da instituição de ensino. Com o projeto todos puderam aprender sobre sustentabilidade.

Construído apenas com produtos recicláveis, como plástico, embalagens longa vida, madeira de pallets e vidro, o imóvel tem 52 metros quadrados, divididos em sala com varanda, cozinha, área de serviço, quarto e banheiro.


“A construção da casa ecológica envolveu todos os professores e alunos. Cada docente ficou responsável por um cômodo e usou o trabalho prático como ferramenta de estudos. Ao construir a área de serviço, por exemplo, os alunos conceberam um sistema de recolhimento do óleo de cozinha para fazer sabão, sob orientação do professor de química”, explica Márcia Regina Cunha Greenhalgh, coordenadora do ensino fundamental do colégio.

Todos os ambientes da casa foram concebidos conforme o esforço dos alunos na coleta do material necessário. Dessa forma, puderam entender, na prática, como funciona o processo de reciclagem.

Na sala, por exemplo, os móveis surgiram com a utilização de madeira de pallets. Na cozinha e no quarto, os utensílios e móveis foram produzidos com garrafas pet. No total, foram recolhidas mais de 3.000 unidades. No banheiro foi montado um sistema que exemplifica a reutilização da água da pia no vaso sanitário.
Além da reciclagem, os estudantes tiveram contato com a energia limpa, promovendo a economia de eletricidade e, consequentemente, de recursos naturais.
“Com a ajuda do professor de Física os alunos construíram um forno de ‘energia verde’, que aproveita os raios do Sol para cozinhar os alimentos. Utilizando espelhos e uma caixa completamente vedada, toda preta, eles conseguem concentrar o calor e preparar os alimentos. Realmente funciona”, destaca.

Por Pedro Augusto

Edifícios verdes ainda são minoria no Brasil, um dos países que mais investem em construções sustentáveis


Por Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Brasil está em quarto lugar entre 120 países com maior número de empreendimentos que podem receber o Selo Verde, nome pelo qual é conhecido o Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), um protocolo de avaliação e certificação internacional de edifícios ecologicamente sustentáveis. Mesmo assim, apenas 1% do que é construído no país se encaixa no conceito de sustentabilidade ambiental.
De acordo com o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Green Building Council (GBC) Brasil, Felipe Faria, o país está à frente de nações como Canadá e Índia em número de certificados verdes e a demanda de mercado por construções sustentáveis não para de crescer. Mas os desafios nessa área ainda são grandes, segundo Fábio, sobretudo devido ao preconceito e à falta de informação.
“Os custos operacionais da edificação são baixos e, para os governos, é muito mais fácil investir em eficiência energética do que em aumento de produção de energia. Muitos ainda acham que os custos são maiores, mas, em muitos casos, sai mais barato investir em projetos verdes. Investir em eficiência energética e uso racional de água vale muito a pena”.
O executivo da GBC Brasil participou do 13º Encontro de Energia do Rio de Janeiro (Enerj) e falou sobre as vantagens de investir em edifícios verdes e a situação do Brasil nesse setor. Ele destacou o avanço das indústrias de materiais de construção, que estão investindo muito e rapidamente em produtos de baixo impacto ambiental. “São produtos que não existiam há cinco ou seis anos, como tintas e vernizes com baixos compostos orgânicos voláteis, ligas de alumínio com 80% de reciclagem, enfim, produtos que hoje são padrão. Hoje não falta tecnologia, o importante é ter bons projetos”.
No Rio de Janeiro, o aumento do número de empreendimentos com eficiência energética e baixo impacto ambiental está associado a incentivos fiscais e leis municipais. De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, até o momento, mais de 160 mil metros quadrados (m²) de projetos ambientalmente sustentáveis já foram aprovados na região portuária, que passa por um processo de revitalização para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.
“São entre 13 e 15 prédios que estão seguindo todas as regras urbanísticas e ambientais da prefeitura. A legislação obriga que novos empreendimentos na área portuária obedeçam a parâmetros específicos como economia de consumo de água e reaproveitamento da água da chuva, uso de aquecimento solar, acesso facilitado para bicicletas, materiais com certificação ambiental, entre outros”.
Os empreendimentos fazem parte do projeto Porto Maravilha, da prefeitura, que abrange 5 milhões de m² de uma das áreas mais degradadas do centro da cidade, que é a zona portuária. Além de diversas intervenções sociais e ambientais, o projeto prevê o plantio de 15 mil árvores e a ampliação da área verde, que hoje ocupa apenas 2,5% da região, para 10%.
Por Pedro Augusto

Ferramenta permite avaliação de sustentabilidade em móveis

Uma nova ferramenta pode ajudar designers e compradores a avaliar a sustentabilidade de um móvel: o Ecotool. Um software disponível para uso online, o projeto avalia o grau de melhoria ambiental de um produto de acordo com os princípios de eco-design, reciclagem e possibilidades de reutilização.
O Ecotool permite, por exemplo, avaliar quais são os pontos menos sustentáveis de um produto para serem melhoradas. Para isso, o usuário deve inserir uma série de informações sobre o produto, como as matérias-primas utilizadas e os processos de construção.
O projeto indica, porém, que os resultados finais são destinados para quantificar o grau de melhoria ambiental através de um valor numérico, não servindo como índice oficial ou um valor normativo.
Fonte:http://atitudesustentavel.uol.com.br/

Por Pedro Augusto

“A vez dos containers” Iniciativas sustentáveis para 2012


A ideia de transformar um container em um espaço habitável não é nova, mas ganhou visibilidade após o terremoto, seguido de tsunami, que abalou o Japão em março de 2011. Com um país em destroço, os containers adaptados serviram como moradia temporária para milhares de desabrigados.
Atualmente, eles caíram nas graças dos arquitetos e viraram moda no mundo da construção sustentável, servindo como casas de características inovadoras e até mesmo como espaços comerciais.


Por Pedro Augusto


Quanto mais verde, melhor


O Eldorado Business Tower é um imponente edifício de 32 andares que se destaca na paisagem da marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Por estar afastado do conjunto de espigões da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul da cidade, ele parece não ter concorrentes à altura. E, em certo sentido, não tem mesmo. O empreendimento é o primeiro – e, até o momento, o único – no Brasil que obteve a certificação platina, categoria máxima da Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), o principal selo de construção sustentável do mundo. Ao todo, apenas 44 prédios corporativos no mundo pertencem à categoria platina do selo verde emitido pelo Green Building Council (GBC). A pedido de EXAME, o GBC Brasil fez um ranking dos cinco prédios mais verdes do país. Além do Eldorado Business Tower, completam a lista o Eco Berrini, o Rochaverá Corporate Tower, o WTorre Nações Unidas e o WTorre JK.
Vistos de fora, esses prédios verdes não dão a dimensão exata do que têm de diferente – mas trazem, dentro de si, uma série de características inovadoras. Quando chove, o Eldorado Business Tower – que tem inquilinos como Gerdau, Odebrecht e General Electric – retém 25% da água que iria parar no rio Pinheiros, reduzindo o risco de alagamentos na vizinhança. A água captada pelo prédio é reaproveitada na irrigação dos jardins e nos vasos sanitários. Os elevadores possuem um mecanismo que recupera energia elétrica durante as descidas. Os vidros de alto desempenho permitem a entrada de 75% da luz solar no edifício e, ao mesmo tempo, deixam 72% do calor do lado de fora. Esse material especial representou um custo adicional de 2,5 milhões de reais para a obra, mas permitiu redimensionar o sistema de refrigeração, gerando uma economia de 4,5 milhões de reais na compra do ar-condicionado.
O Eco Berrini, uma torre de 32 andares, de propriedade do fundo de pensão Previ e alugado para a Telefônica, é mais um prédio que, à primeira vista, se parece com tantos outros edifícios modernos de São Paulo. Mas é uma das primeiras construções na cidade que, desde sua concepção, foi planejada para obter a certificação Leed. Sua fachada é toda envidraçada, o que garante a excelente luminosidade e reduz o consumo de energia. Para evitar a entrada excessiva de calor, a solução foi dividir as janelas que vão do chão ao teto do pavimento em três partes – as janelas superior e inferior, com vidros especiais, retêm mais calor.Um edifício verde precisa ser sustentável desde seus primeiros dias de vida, reduzindo os transtornos na vida da cidade, como a quantidade de poeira, o trânsito intenso de caminhões e o barulho na fase de construção.
Por Pedro Augusto.



Documentário sobre a construção do Centro de Educação para Sustentabilidade (CES) Localizado no condomínio AlphaVille Burle Marx, em São Paulo.


Por Pedro Augusto

Telhado verde

Além de bonito, eficiente no conforto térmico da casa e bom para o planeta. 

O telhado verde, também conhecido como ecotelhado, é um jardim suspenso, que utiliza grama ou plantas. Ou seja, uma cobertura vegetal que pode ser instalada tanto em prédios como em telhados convencionais, como o de telha cerâmica ou fibrocimento.







  Vantagens do telhado verde:
- Criação de novas áreas verdes, principalmente em regiões de alta urbanização;
- Diminuição da poluição ambiental;
- Ampliação do conforto acústico no edifício que recebe o telhado verde;
- Melhorias nas condições térmicas internas do edifício;
- Aumento da umidade relativa do ar nas áreas próximas ao telhado verde;
- Melhora o aspecto visual, através do paisagismo, da edificação.


Passo-a-passo para fazer um telhado verde.

1. Sobre a superfície de cobertura impermeabilizada através de lona ou manta asfáltica, estende-se uma manta de bidin; A manta vai filtrar a água fazendo com que partículas de areia e terra ou raízes não passem pela tubulação de queda da água de chuva;
2. Sobre a manta de bidin, faz-se uma camada de argila expandida, um substrato leve que vai manter arejado o fundo da cobertura, impedindo o apodrecimento das raízes e facilitando o escoamento da água;
3. Novamente outra manta de bidin vai cobrir a argila para que a terra não se misture a ela;
4. Cobrir uma camada mínima de 10cm de terra preta adubada;
5. Posicionar as leivas de grama (neste caso foi utilizada a grama esmeralda);
6. Instalar rufos metálicos para evitar infiltrações.

Por Pedro Augusto

Reportagem nos Estados Unidos

Casas Ecológicas : Além de manter a casa aquecida, são super econômicas.
Por Ana Karoline

Vídeo Sobre Casas Ecológicas

Vídeo muito interessante, feito por uma série de TV onde o assunto principal são "Casas Ecológicas".
Por Ana Karoline.

Tijolos Ecológicos

Tijolos ecológicos não necessitam de queima para sua cura, passam por um processo de hidrocura ou seja são curados com água por isso ele tem o aspecto ecológico, além do que você estará evitando a derrubada 9 e árvores para 1.000 tijolos fabricados.



Por Ana Karoline

Explicação básica sobre o tema

A construção sustentável é um conceito que denomina um conjunto de práticas adotadas antes, durante e após os trabalhos de construção com o intuito de obter uma edificação que não agrida o meio ambiente, com melhor conforto térmico sem a necessidade (ou com necessidade reduzida) de consumo de energia e que melhore a qualidade de vida dos seus moradores/usuários, além de utilizar materiais e técnicas que garantam uma maior eficiência energética.
Por Ana Karoline.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Algumas Fotos.






Uma explicação Básica de Construção Sustentável (:
http://www.youtube.com/watch?v=rL0I2DyDhzo

As Construções Sustentáveis da Inglaterra


Conversa com Eduardo Muller

Conversa com um dos diretores da Asbrav - Eduardo Muller - que falou sobre construções sustentáveis e a importância de sistemas de ar condicionado nessas construções.

Curiosidades...

Brasil está entre líderes em construções sustentáveis.
O país ocupa a quarta posição no ranking mundial  com seus 526 empreendimentos sustentáveis. (Desde 2007).
De acordo com o órgão internacional Green Building Council (US GBC). “Começa a despontar como um dos países líderes desse mercado, que vem crescendo muito nos últimos anos”, disse o Gerente Técnicodo GBC Brasil, Marcos.

Construções Sustentáveis

Olá! Hoje irei postar um vídeo sobre Construções Sustentáveis e Construção Leed. (Com Gabriel Bittencourt)